O policial militar reformado José Roberto de Souza, 54 anos, foi diagnosticado com influenza A um dia antes de morrer e a defesa afirma que ele morreu "â míngua". A informação foi divulgada pelo advogado José Roberto da Rosa. O homem era acusado de matar o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, durante uma audiência no Procon (Secretaria Executiva para Orientação e Defesa do Consumidor), em fevereiro de 2023. A morte foi informada logo cedo pelo defensor do militar, mas em coletiva de imprensa na tarde de hoje, o advogado disse que o militar reformado foi diagnosticado com a doença ontem (18) e até hoje às 8h a defesa tentou o tratamento domiciliar. “De setembro até agora, foram seis pedidos para o tratamento domiciliar, todos com laudos e todos negados. Em dezembro, tentamos o habeas corpus, mas até agora não foi julgado. Ele tinha problemas renais, cardíacos e diabetes”, disse José da Rosa. De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o militar estava internado em hospital desde a quarta-feira (17) e morreu nesta sexta-feira por problemas cardíacos. "O custodiado possuía uma série de comorbidades e recebia atendimento médico regular no Módulo de Saúde do Sistema Penitenciário desde o dia que deu entrada no Centro de Triagem. Ele também passou por consultas com especialistas em atendimentos externos e particulares. Na quarta-feira foi encaminhado par atendimento em hospital particular e veio a falecer no local. Dessa forma, toda a assistência possível foi prestada ao custodia, conforme pode ser comprovado pelo prontuário médico", diz em nota. No entanto, a defesa alega que o José Roberto estava dentro do Centro de Triagem no momento da morte e que não estava recebendo tratamento. "Vamos entrar com uma ação futuramente para responsabilizar o Poder Judiciário. Tiraram ele do presídio militar e mandaram para o Centro de Triagem e até hoje não sabemos o porquê. Não pedíamos a liberdade, queríamos que apenas que ele tivesse o tratamento devido. A defesa agora fica com a sensação de impotência”, desabafou o advogado. A última pessoa a ver José Roberto vivo, de acordo com o advogado, foi a esposa no final de semana. A morte foi informada à família hoje às 10h. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais . * Matéria editada para acréscimo de informações.