Com 40.626 hectares consumidos pelo fogo, o Pantanal foi o segundo bioma brasileiro mais afetado pelas queimadas em janeiro, conforme aponta o relatório mensal divulgado hoje (27) pelo Monitor do Fogo, plataforma do MapBiomas, que monitora a extensão territorial afetada por incêndios em todo o país. O levantamento mostra que Mato Grosso do Sul figura como o sexto estado brasileiro com maior área atingida pelo fogo, com 30.083 hectares consumidos em janeiro. Enquanto isso, o estado vizinho, Mato Grosso, registrou 53.183 hectares devastados no mesmo período. À frente, estão os estados do Maranhão, Amazonas, Pará e Roraima. Conforme noticiado anteriormente, MS teve 438 focos de incêndio registrados nos dois primeiros meses do ano, o que um aumento alarmante de 172% em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados são do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No início de fevereiro, o Corpo de Bombeiros mobilizou diversas equipes, que trabalharam incansavelmente por 12 dias na Serra do Amolar para conter os incêndios na região, os quais resultaram na queima de aproximadamente 1,2 mil hectares de vegetação. Em 5 de fevereiro, a PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou em R$ 9,6 milhões o proprietário rural apontado como responsável pelo início das chamas, que se espalhou e destruiu a vegetação por quase cinco dias. Nível nacional - De acordo com o MapBiomas, a nível nacional, mais de um milhão de hectares foram consumidos pelo fogo em janeiro, o equivalente a dez vezes a área do estado de Sergipe. Comparativamente, houve um aumento alarmante de 248% em relação ao mesmo período de 2023, o que totaliza 1,03 milhão de hectares queimados em todo o Brasil. A Amazônia liderou em disparada a área queimada, com 941 mil hectares afetados, seguida pelo Pantanal. Roraima, Pará e Amazonas foram os estados mais impactados, com Roraima representando 40% do total queimado no país em janeiro. Confira neste link o relatório mensal na íntegra. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
