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Há 40 anos, era assassinado o “Pequeno Deus” e líder indígena Marçal de Souza

Há 40 anos, era assassinado o “Pequeno Deus” e líder indígena Marçal de Souza

Nas paredes da Rua 13 de Maio e no memorial do Obelisco, localizado na Avenida Afonso Pena, o rosto do líder guarani-nhandeva Marçal de Souza é imortalizado através dos lambe-lambes criados pelo artista Kelton Medeiros.  Entretanto, mesmo após 40 anos desde sua trágica morte, há sul-mato-grossenses que desconhecem a notável trajetória do primeiro cidadão do Estado a discursar na ONU (Organização das Nações Unidas), onde denunciou internacionalmente a violência e o descaso enfrentados pelos povos indígenas de Mato Grosso do Sul em seu dia a dia. Sua morte foi em uma noite de sexta-feira, no dia 25 de novembro de 1983, na aldeia Campestre, na região de Antônio João, a 319 km da Capital. Foram cinco tiros e nenhuma testemunha.  "Quando abriu a porta, deram um tiro na boca e perto do braço, que perfurou o coração. E com ele já de bruços no chão deram três tiros. Era um claro sinal de silenciamento e execução”, explica sua filha, a professora aposentada Edina de Souza, de 73 anos.  No dia 26 de novembro, em um sábado de manhã, a família soube do ocorrido por um amigo da família. “Nós ficamos sabendo, por acaso, lá pelas 9h. Em Antônio João, meu pai fez amizade com o rapaz do banco e coincidiu que esse jovem havia servido o Exército com o meu irmão. Nós ficamos sabendo da morte dele por esse rapaz".  De acordo com Edina, uma semana antes de seu assassinato, Marçal visitou Dourados e compartilhou com sua filha e esposa a sensação de estar sendo seguido. “Na última semana, antes da morte dele, ele veio a Dourados. Ele falou para mim e para minha mãe que está sendo seguindo. Ele disse que quando saía de Campestre, uma pessoa ficava seguindo ele pela cidade". Além disso, ela explica que a rotina de Marçal era marcada por um monitoramento constante de suas ações, feito pela direção da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) na época.  “Toda vez que ele saía de Antônio João e vinha para Dourados, ele precisava ligar e relatar de onde vinha e para onde ia. Ele era monitorado. Minha mãe sempre falava para ele não sair de noite e nem abrir a porta para ninguém. E ele não saía. Mas no dia da morte, abriu a porta, porque acreditou que era algum conhecido. Foi quando aconteceu o pior", explica Edina.  Vida, luta e reconhecimento -  No dia 24 de dezembro de 1920, em Rincão de Júlio, na região de Ponta Porã, Marçal de Souza nasceu com o nome Tupã-Y, que, em guarani, significa "pequeno deus". Desde o nascimento, trazia consigo a marca da liderança.  Segundo sua filha, Edina de Souza, em conformidade com a tradição guarani, ele foi batizado para ser um líder. "Ele recebeu o batismo destinado à liderança quando era apenas um bebê. Naquela época, essa prática era comum". Em relato presente no livro "Marçal de Souza Tupã'! - Um guarani que não se cala", publicado em 1994 pelo geógrafo e político Laerte Tetila, Marçal compartilha suas experiências e a importância de seu nome de batismo, Tupã’ Y, obtido por um ritual guarani. Meu nome é Tupã’ Y. Este é o meu nome, meu verdadeiro nome. Meu nome de batismo pelo ritual guarani. Quando era pequeno, fui balizado por cacique. Não sou um homem grande, sou pequenininho. Sou da tribo Guarani, falo meu idioma e meu dialeto com carinho”, relata Marçal, em registro que pode ser conferido no livro de Laerte Tetila.  Aos três anos, mudou-se com a família para a aldeia Tey’kuê, em Caarapó, a 274 km da Capital. No entanto, uma mordida de cobra aos seis anos o levou a Dourados para tratamento. O jovem Tupã’Y tornou-se órfão aos sete, vivendo no orfanato da Missão Evangélica Caiuá.  Em 1940, após retornar a Dourados, iniciou sua peregrinação pelas aldeias, tornando-se pregador do evangelho cristão. Seu destaque resultou no envio para Minas Gerais para aprofundar estudos religiosos. O encontro com antropólogos, especialmente Darcy Ribeiro, transformou sua perspectiva, impulsionando-o a defender a cultura e os direitos dos Guarani. "Foi no contato com os não índios e com o estudo que fez ele cada vez mais valorizar a cultura indígena. Mas principalmente enxergar as desigualdades e violências contra os povos indígenas", explica sua filha, Edina de Souza. Em 1959, tornou-se auxiliar de enfermagem, atuando no Hospital Porta da Esperança em Jaguapiru. Em 1963, elegeu-se Capitão da Reserva Indígena, estimulando o retorno de indígenas à reserva e promovendo práticas tradicionais. "Ele procurava ser crítico e agir como um verdadeiro chefe indígena. Por causa do tipo de trabalho que exercia, era chamado de comunista, de agitador e essa marca continuou e existe até hoje, estendida por toda a família", comenta Edina de Souza, em entrevista presente no livro de Tetila. Em 1972, afastou-se após questionar interesses comerciais na reserva. Em 1974, agressões e ameaças o forçaram a deixar Dourados. Em Caarapó, na aldeia Tey’i Kuê, denunciou corrupção na Funai e exploração sexual de meninas indígenas. "Meu pai era uma pessoa perseguida pelas coisas que denunciava. Após ser espancado, ele foi transferido daqui de Dourados para Campo Grande. Nessa época, fomos para Caarapó e ficamos 30 anos lá. Só conseguimos voltar quando trocaram o encarregado", diz Edina. Conforme explica o escritor Laerte Tetila, a partir dos anos 80, Marçal participou de encontros nacionais e internacionais, contribuindo para a criação da UNI (União das Nações Indígenas). No final de 1982, Tupã'Y foi um dos caciques indicados para representar a comunidade indígena brasileira. E desta vez numa conferência promovida pela ONU (Organizações das Nações Unidas), para discutir, em Boston (USA), a exploração mineral em territórios indígenas do mundo todo. Ele também ficou conhecido por falar ao Papa João Paulo II sobre os desafios enfrentados pelos indígenas no Brasil. A partir de 1980, lutou pela demarcação das terras do Pirakuá, enfrentando o fazendeiro Astúrio Monteiro de Lima e seu filho Líbero Monteiro, conhecidos na região de Antônio João. "Tinham famílias indígenas que moravam no Pirakuá. Eles precisavam lidar com o fazendeiro que queria expulsá-los de lá, para anexar o território indígena à fazenda dele. E meu pai seguia denunciando, até que culminou com a morte dele", relata a filha de Marçal. Impunidade - A morte de Marçal reverberou internacionalmente, com figuras públicas e organizações exigindo a investigação rigorosa e condenação dos culpados. Contudo, as tentativas do governo estadual de minimizar o crime, apontando a esposa de Marçal como mandante, foram infrutíferas. O assassinato foi caracterizado como uma "briga entre índios", desconsiderando seu caráter político. Mesmo com grande repercussão internacional, o sistema judicial não responsabilizou os autores do crime.  O primeiro julgamento, focado nos executores, foi marcado por negligência na coleta de provas e depoimentos. A influência financeira também se mostrou presente. “A Polícia da época e o Poder Judiciário foram negligentes na questão de coleta de provas e depoimentos. Isso tudo refletiu nas decisões. Além disso, o fazendeiro contratou cinco advogados para defender os peões. Você acredita que um patrão pagaria o melhor advogado do Estado para defender peão humilde?”, comenta Edina de Souza. O segundo julgamento, ocorrido em março de 1993, concentrou-se em Líbero Monteiro, que tinha mais de 70 anos na época. O resultado, mais uma vez, foi desanimador, evidenciando falhas na investigação e um sistema judicial que parecia incapaz de lidar com a gravidade do caso. Foi revoltante, porque eu vi o segundo julgamento. Ele tinha certeza de que seria absolvido. Dava sorrisos sarcásticos no banco do réu”, desabafa a filha do líder indígena assassinado. Os acusados de serem mandantes, Líbero Monteiro e Romulo Gamarra, foram a julgamento dez anos após o crime, mas foram absolvidos. Em 2008, o crime prescreveu, e nenhum responsável foi identificado. Postumamente, Marçal de Souza foi reconhecido como Herói Nacional do Brasil.  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News .

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