O empresário e ex-piloto de motovelocidade Aloisyo José Campelo Coutinho, de 46 anos, era o motorista da McLaren 720S Coupé que ficou com a frente destruída após colidir com mais dois veículos e em seguida “acertar” em cheio uma árvore no canteiro da Avenida Afonso Pena. A colisão aconteceu no último sábado (18) em Campo Grande. Ao Campo Grande News , o advogado Ricardo Souza Pereira explicou que o cliente o chamou para representá-lo no local do acidente, pois Coutinho se sentiu intimidado com a quantidade de gente que aglomerou após a batida. “Ele se sentiu um pouco intimidado pelo número de pessoas que havia no local. Tinha muito gente em cima, muita pressão, tinha gente puxando ele. Por isso, ele acabou saindo do local”, explicou Ricardo. Segundo o advogado, Aloisyo afirmou que não havia bebido nada naquele dia e estava a caminho de casa, onde haveria “um evento familiar”. O advogado não soube explicar com clareza qual foi a causa do acidente. “Foi um descuido, talvez a velocidade do veículo. Não a velocidade, mas o manejo, alguma coisa do gênero. Ele não sabe por que bateu, quando ele viu já havia batido”, disse. Após a batida, um guincho foi até o local e rebocou o veículo para um dos pátios do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), segundo Ricardo Souza. O advogado também não deu detalhes se o cliente era o proprietário do carro e há quanto tempo estava com o veículo. Nesta segunda-feira (20), conforme apurado pelo Campo Grande News , o carrão já estava em uma garagem de carros de luxo na Afonso Pena, em frente ao local onde houve a batida. A reportagem conseguiu apurar ainda que o carro está no nome de um empresário de Balneário Camboriú, conforme registro no Detran de Santa Catarina. Há dois dias, uma garagem de Campo Grande anunciou o veículo de luxo, que atinge a velocidade de até 340km/h, pelo valor de R$ 3 milhões. No post, a empresa informa que o carro de 2018 tem um pouco mais de 8 mil km rodados e que existem apenas 16 veículos desse modelo no Brasil. Aloisyo é ex-piloto de motovelocidade, vencedor de vários campeonatos. Há alguns anos, ficou conhecido como “Festeiro do Damha” após ter sido preso por promover festa com música ao vivo em casa no período de pandemia. Na época, ele já respondia cerca de 14 procedimentos administrativos instaurados pelo condomínio por causa das “baladas” com som alto em casa. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News .