"Estamos em Campo Grande resolvendo 'umas coisas pessoais' com meus advogados. Estamos chegando na delegacia aqui [para] 'resolver a vida contra malandro'. O que mais tem é metido a esperto. Mas a justiça, principalmente a de Deus, sempre prevalece. Quem não deve, não teme", publicou em stories no Instagram o sertanejo José Lázaro Servo, o “Thiago”, da ex-dupla Thaeme e Thiago. Ele fez a publicação no fim da tarde desta segunda-feira (7), mostrando que chegava à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro da Capital. As "coisas pessoais" que o músico se refere são a penhora do prêmio de R$ 1 milhão recebido por vencer o reality show "A Grande Conquista", da TV Record, em 20 de julho deste ano. O confisco foi autorizado pela Justiça de Mato Grosso do Sul, que procurava o cantor desde 2015. Contra ele, é movida ação de cobrança pelo advogado João Alex Monteiro Catan, pai do deputado estadual João Henrique Catan. O credor cobrou R$ 331 mil a título de pagamento, com juros, de nota promissória assinada pelo famoso em outubro de 2014. O vencimento da dívida data de novembro daquele ano. Passados sete anos e meio, a dívida inicial se multiplicou. Com atualizações monetárias, chegou a R$ 1.361.495,06. Por isso, no dia seguinte à vitória de Thiago no reality e a notícia de que o devedor receberia prêmio de R$ 1 milhão, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Execução de Título Extrajudicial de Campo Grande, determinou o sequestro do prêmio. Origem da dívida - Na ação de cobrança, antes de ir para a mansão do programa da Record TV, o cantor relata ter feito a dívida de pouco mais de R$ 300 mil para comprar um carro da marca BMW e um avião. O advogado Otávio Gomes Figueiró, que representa o sertanejo, explicou que o cliente comprou a aeronave e o veículo quando ainda fazia dupla com Thaeme, embora a nota promissória em questão seja do fim de 2014 e o cantor tenha desfeito a parceria sertaneja em 2013. Afirma que Thiago pagou R$ 150 mil em valor de entrada, mas, após o fim da dupla, desistiu da compra. Nesse ponto, a defesa cita fato envolvendo outro nome conhecido em Mato Grosso do Sul, a de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, condenado recentemente por ser o mandante do assassinato de universitário na Capital. Figueiró continua, justificando que, sem poder continuar pagando as parcelas dos bens, o cantor fez acordo com Jamilzinho para que o valor já desembolsado ficasse como pagamento pelo tempo que usou o carro e o avião. Thiago havia assinado “nota promissória em branco” para Name Filho, também segundo o advogado, e não sabe como o documento que atesta dívida foi parar nas mãos de Catan. “Em se tratando o credor de uma pessoa conhecida, bem como que não aceitava questionamentos, o executado confiou na palavra do Sr. Jamil Name Filho, o qual disse que rasgaria a nota promissória, nota esta que hoje está sendo utilizada por um terceiro indevidamente”, pontuou. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .