A juíza plantonista Monique Rafaele Antunes Krieger decretou a prisão preventiva da massagista paulista Francielli Aparecida Barboza, 28, flagrada sexta-feira (26) com seis armas e 350 gramas de maconha tipo skunk. Segundo a Polícia Civil, as cinco pistolas 9 milímetros e o revólver calibre 38 saíram do Paraguai e seriam levados para integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Francielli foi presa por policiais civis de Dourados no terminal rodoviário de Maracaju. O SIG (Setor de Investigações Gerais) recebeu informação de que a mulher sairia de ônibus da fronteira levando armas para a facção. Após horas de monitoramento, Francielli foi localizada em Maracaju. No momento da prisão, ela confessou que havia saído com as armas de Ponta Porã para levar até o interior de São Paulo, de onde outra pessoa levaria as pistolas e o revólver para membros da facção na Bahia. Sobre a droga, disse que seria para consumo próprio. Na Polícia Civil em Dourados, para onde foi trazida na noite de sexta-feira, Francielli ficou em silêncio e disse que só iria se manifestar em juízo. A defesa pediu que ela ficasse em prisão domiciliar por ter duas filhas menores de 12 anos, mas o pedido foi negado pela juíza. “A prisão domiciliar é medida absolutamente excepcional, devendo o requerente comprovar o preenchimento de todos os requisitos exigidos para a sua concessão, o que, destaco, não logrou êxito à parte impetrante. Não basta a interpretação literal do artigo 318, inciso V para a concessão da benesse, pois, se assim fosse, todas as mães reclusas com filhos menores de 12 anos deveriam ser agraciadas com a prisão domiciliar”, afirmou a magistrada. Monique Krieger ainda citou que Francielli estava distante de onde mora com as filhas para cometer os crimes. Além disso, a presa afirmou que suas filhas estão sob os cuidados do padrasto e da tia. Com a decisão, a massagista deve ser levada nos próximos dias para um presídio feminino.
