Houve canções como ‘Angel’ ou ‘Unfinished Sympathy’, houve momentos em que o ‘groove’ se colava ao corpo, mas o espetáculo que os Massive Attack levaram ao festival Meo Kalorama, em Lisboa, nunca poderia ser “apenas” um concerto. Foi muito mais do que isso: uma obra de arte total que deixou mais perguntas que respostas, ao ponto de por vezes nos esquecermos de que estava ali uma banda a tocar canções como ‘Song to the Siren’, onde Elizabeth Fraser pontificou como um anjo descido à terra