A tensão que passa pela subestação da Energisa - concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul - e que pegou fogo na madrugada desta segunda-feira (5) é 62 vezes maior que de uma casa, se comparado à voltagem de 220. A explicação é do gerente de operações da empresa, Helier Fioravante, após a morte de um homem suspeito de invadir o local para cometer furto de fios. "Essas placas não estão aqui à toa. É um local estritamente controlado e só profissionais capacitados podem ter acesso. Essa subestação tem 10% das cargas da Capital. É a mesma coisa que pegar 220 volts da sua rede e fazer proporção versos 138 mil volts", explica Helier. Apesar da alta voltagem, não é possível ainda saber qual a carga que o homem recebeu ao tentar subir uma das bases de concreto do local. Provavelmente ele morreu com a descarga elétrica, mas como a subestação pegou fogo na sequência, o corpo estava totalmente carbonizado. O incêndio foi controlado pela equipe dos bombeiros. A Energisa ainda calcula o prejuízo. O local está isolado para perícia, mas assim que liberado, bases móveis da concessionária irão substituir e distribuir energia na região. Ainda, segundo o técnico Helier, 40 mil consumidores tiveram o fornecimento prejudicado após o incêndio, que começou por volta das 4 horas, mas situação que foi controlada após cerca de duas horas. A identidade do homem morto ainda é desconhecida. Equipes da Polícia Civil e perícia estiveram no local, onde foram realizados os procedimentos que ajudarão na investigação. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .