Servidores aposentados de Mato Grosso do Sul se manifestaram contra o aumento previdenciário de 14% na manhã desta quarta-feira (31), em Campo Grande. A reunião foi feita pelo Fórum da categoria e com o governador, Eduardo Riedel, secretário de governo, da casa civil e administração, na frente da governadoria. Ao todo, 60 pessoas estavam no local, entretanto não participaram das discussões. Conforme o governo, até o final de fevereiro será apresentado um estudo de viabilidade do auxílio aos aposentados. A análise não diz respeito à Lei 274 que alterou o valor de 11 para 14%, visto que o Estado não pode mexer na questão previdenciária, mas na possibilidade de ajuda às categorias. Reuniões futuras entre o Fórum e a Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) serão realizadas periodicamente e abertas ao público. O objetivo é explicar a situação da previdência e mostrar os déficits. O encontro ainda não tem data definida. Fabiano Reis, presidente do Fórum dos servidores, explicou que o governador se comprometeu a criar alguns mecanismos para melhorar a questão dos contribuintes com salários mais baixos. “A gente viu com bons olhos essa questão da ajuda que o governo vai dar para os menores salários. Claro que a gente vai procurar avançar principalmente nas questões da doença grave, que é uma coisa que afeta muito o servidor aposentado.Logo após o carnaval a gente vai tentar reunir novamente já com essa reunião feita”. O secretário da Casa Civil, Pedro Arlei Caravina disse que a reunião feita nesta manhã durou quase duas horas. “A questão previdenciária é uma decisão que tem que ser feita dentro daquilo que é legal e aquilo que o Ministério autoriza. Não adianta falar que vai mexer em alíquota, ou vai diminuir, ou vai aumentar o acesso à contribuição, que é de um salário hoje para aumentar para três salários, sem isso ser aprovado no Ministério da Previdência. Isso é impossível de fazer, porque o Governo do Estado tem que atender a determinação que está lá, e isso é uma lei que vai ser encaminhada para a Assembleia. A previdência não é o governo que decide, a previdência ela tem vida própria e ela precisa seguir as regras da previdência. Dionisio Gomes, de 64 anos, organizador do protesto e aposentado do Tribunal de Justiça, disse que o aumento já era pesado antes e agora ficou ainda pior. “Nós estamos aqui para lutar pelos nossos direitos, não podemos mais aceitar esse desconto de 14%. Os 11% já eram muito. Também queremos a isenção total para aqueles que têm doenças graves e incuráveis, isso já é lei”. Os aposentados já afirmaram que na próxima segunda-feira (5), na volta do trabalho da Assembleia Legislativa farão novas manifestações. Conforme o grupo 232 pessoas já confirmaram presença. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .