Vagas são ofertadas em 55 escolas e 9 extensões
As matrículas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) do ano letivo de 2023 foram abertas pela Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME). A modalidade atende a população que não conseguiu terminar os estudos na idade apropriada, que precisaram interromper o processo educacional. As vagas são ofertadas em 55 escolas e 9 extensões.
Nas escolas, o atendimento é realizado no período noturno (19h às 22h) e nas extensões, no período diurno, em espaços alternativos. Objetivo é oferecer educação de qualidade e atenção integral aos estudantes jovens (a partir dos 15 anos de idade), adultos e idosos que desejam retomar os estudos.
A matrícula é feita preferencialmente pelo site (sme.goiania.go.gov.br), mas pode ser efetuada também na própria secretaria da escola, desde de que o aluno apresente os documentos pessoais necessários para se matricular. No entanto, não é preciso documentação comprobatória de escolaridade para fazer a matrícula. Caso a pessoa não tenha, ela passara por uma avaliação para ficar na sala mais adequada.
Para o secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, um dos benefícios da EJA é a flexibilidade do tempo. Isso porque os alunos podem concluir o ensino fundamental em seis anos, na modalidade presencial. O primeiro segmento (alfabetização – 1ª a 4ª série) tem duração de três anos. O segundo segmento também tem duração de três anos, da 5ª a 8ª série.
“Os alunos têm jantar todos os dias, com cardápio elaborado pelas nutricionistas da SME e feito com carinho pelos manipuladores de alimentação escolar. As escolas são acolhedoras, com muitos eventos culturais ao longo do ano, e os professores são qualificados para atender os estudantes, incluindo especialistas, mestres e doutores”, explica Bessa.
No Estado de Goiás, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua de 2019, 33,5% das pessoas com 25 anos ou mais de idade não têm o Ensino Fundamental completo.
No Cadastro Único de Goiás, de junho de 2020, 15% dos domicílios do estado, ou 131.900 residências, tinham, pelo menos, um analfabeto adulto. Já em Goiânia, foram identificados cerca de 12 mil domicílios em que reside pelo menos um analfabeto adulto.