Foi como num desenho do
Zé Colmeia, só que comunista. Ou pós-comunista, digamos.
Já era 2018 e eu estava na república independente da Lituânia, precisamente no meio da floresta. Cercada por mesinhas de piquenique e estátuas do Lênin, num museu a céu aberto. Até que deparei com um casebre clichê, de madeira. Ali, um astro internacional me aguardava. E era um urso.
Sei que fui guiada até lá pelo fascínio de uma vida inteira. Tal como eu, muita gente nascida antes do fim da
União Soviética criou algum vínculo com aquela terra que ocupava um pedaço imenso do atlas escolar, bem como do noticiário.
Leia mais (08/01/2021 - 17h00)