Um dos sinais mais claros da degradação institucional brasileira explodiu no mês passado, na tentativa do governo petista em fazer desfilar, na parada oficial da data pátria, no 7 de setembro, um contingente do movimento criminoso (e clandestino) MST. Nenhum argumento poderia amparar o gesto de equiparar uma milicia à margem da lei às Forças Armadas e todos os argumentos bradavam contra a intenção. A prova disso é que o Governo renunciou ao desvario, embora saibamos que ele faz hoje o que quer, pois tem respaldo dos outros dois poderes e da imprensa.
O leitor menos avisado, e principalmente o leitor mais novo, podem pensar que esse movimento é apenas mais um movimento social que se apoia no Executivo para obter vantagens para seus integrantes, no caso terras para exercer atividade agrícola. Que é como uma ONG reivindicativa apoiada nos impostos que pagamos. É muito pior que isso: é um movimento criminoso, que invade propriedades privadas e produtivas, prédios públicos, centros de pesquisa, os saqueia, mata os animais que encontra nas propriedades invadidas – e pior, tem em sua conta uma série de assassinatos, o que não interessa ao governo petista divulgar. Afinal se trata de um movimento “companheiro”, e por isso seus crimes não são lembrados pela grande maioria da imprensa, hoje alinhada ao lulismo, haja o que houver.
Para que o leitor faça seu próprio julgamento, seguem alguns fatos indesmentíveis, e até bastante divulgados em épocas melhores, quando a imprensa noticiava o que acontecia, e não apenas o que interessava ao governo. Poderá então cada um avaliar por si mesmo o que representa, para a grande maioria trabalhadora e honesta do povo brasileiro, esse movimento marginal e perigoso.
1)Fundado em 1984, o MST já promoveu milhares de invasões: cerca de 2.500 nos governos Fernando Henrique, cerca de 3.000 nos dois primeiros governos Lula e no governo Dilma. No governo Temer foram apenas 54, e no governo Bolsonaro, 15. E apenas em 2023, no novo governo Lula, o número de invasões é maior do que nos cinco anos anteriores. Estes números mostram a leniência e até cumplicidade dos governos de esquerda com as ações do bando.
2)As invasões, não raro, são seguidas de depredações, destruição de maquinário, incêndios, saque e morte de animais, o que por si só torna o movimento criminoso, à margem da lei. Até a fazenda de Fernando Henrique Cardoso, quando presidente, sofreu esse tipo de vandalismo.
3)Estima-se que o número de assentados, hoje, pela pressão contra o Governo, esteja na casa dos 450.000, grande parte dos quais, até por não serem trabalhadores rurais, mas apenas oportunistas que chantagearam o governo para ganhar um pedaço de terra, não permaneceu nos assentamentos. Vendeu, por algum artificio seu quinhão, ou o alugou para pastagem. Os restantes pagam um “pedágio”, uma extorsão, para o movimento.
4)Em 2006, cerca de 500 integrantes do MST invadiram a Câmara dos Deputados, agrediram os integrantes da Polícia Legislativa, alguns dos quais foram hospitalizados em estado grave, e depredaram as instalações legislativas. Não foram condenados, ao contrário do que ocorreu em episódio idêntico, em 08/janeiro de 2023. O chefe da gangue era Bruno Maranhão, amigo próximo de Lula.
5)Ainda em 2006, o MST invadiu os laboratórios da Aracruz Celulose no Rio Grande do Sul, e destruiu o trabalho de 15 anos de pesquisa genética sobre eucaliptos, inutilizando milhares de amostras. As instalações foram depredadas, causando, além do prejuízo científico, danos materiais.
6) Em 2009, na região paulista de Bauru, o movimento invadiu fazenda do grupo Cutrale, produtor de suco de laranja, destruiu máquinas e instalações e expulsou os trabalhadores da fazenda. E usou um trator para destruir milhares de laranjeiras, numa ação que em nada beneficiou o movimento, ou quem quer que seja. Vandalismo inútil, apenas pelo prazer de destruir.
7) Durante os anos 2015 e 2016, a fazenda Cedro, em Marabá, Pará, foi invadida várias vezes, por integrantes do MST. Fortemente armados, queimavam máquinas, espancavam e expulsavam trabalhadores, depredavam suas casas, e degolavam vacas de raça, objeto de transplante de embriões, arrancavam seus fetos e abandonavam as carcaças, levando apenas as carnes nobres. Cerca de 800 animais sofreram esse abate cruel e intimidatório.
8)Em sua mais recente façanha, o movimento enviou um grupo à Venezuela, para se solidarizar com o ditador marxista Maduro, que fingiu uma eleição para manter o poder arrebatado à força, contra a vontade de seu povo.
9) Apesar do passado criminoso, o movimento recebe atenções do governo lulista. O chefe informal João Pedro Stédile compôs a comitiva oficial de Lula em visita à China, em 2023.
10) O pior: Muitas pessoas inocentes foram trucidadas pelo bando, nas invasões, e nem são lembradas. A imprensa, o PT, o PSOL e o PC do B não fazem caso delas, embora pessoas honestas e trabalhadoras. Para elas não há choro e nem vela, mas se um vadio sem-terra perde a vida numa dessas invasões, é um Deus-nos-acuda! Alguns exemplos de assassinatos promovidos pelo MST, e praticamente ignorados pela imprensa:
– Morte a tiros, em Pedro Canário (Espírito Santo), do fazendeiro José Machado e do PM Sérgio Narciso, quando tentavam impedir a invasão da fazenda Ipuera, de propriedade do primeiro (abril de 1989).
– Morte do segurança Nelson Pinto Guimarães em Laranjal, no Paraná, baleado por invasores do MST (novembro de 1998).
– Morte do cabo PM Valdeci, no centro de Porto Alegra, cercado por um grupo do MST e degolado por um golpe de foice (agosto de 1990).
– Morte do segurança Pedro Dinarte, a tiros, na invasão da fazenda Santa Inês, município de Sulina, Paraná (março de 2001).
– Morte do PM Luiz Pereira da Silva no acampamento Bananeira do MST em Quipapá, Pernambuco (fevereiro de 2005).
– Morte a tiros de 4 seguranças de uma fazenda em São Joaquim do Monte, em Pernambuco (João Arnaldo, José Wedson, Rafael Erasmo e Wagner Luís) por um bando do MST (fevereiro de 2009).
Com tudo isso, o grupo tem livre trânsito nas altas esferas da República. Lembremo-nos!
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