Cerca de 100 motoristas de aplicativo fazem carreata pelas ruas de Campo Grande nesta manhã (26), contra o projeto do Governo Federal que prevê regulamentar o trabalho da categoria, tornando obrigatória contribuição à Previdência Social, fixando renda mínima de um salário mínimo e impondo limite à jornada de trabalho. Um trio elétrico puxa o comboio. Trabalhadores dos aplicativos de transporte falam ao microfone palavras de ordem e pedem aos deputados federais de Mato Grosso do Sul que não aprovem a proposta, quando ela for votada no Congresso Nacional. O motorista Mateus Ferreira, 25, é um dos apoiadores do protesto. "Eu não acho certo cobrar uma taxa que não é necessária. Já pegam muito dinheiro do povo. Acredito que todo mundo vai sair perdendo, tanto o usuário do aplicativo quanto o motorista", fala. Ele é contrário principalmente a limitar as horas trabalhadas. "Eles querem controlar isso? A gente vai perder nossa autonomia, de certa forma. Se a gente quiser trabalhar mais vai ter que pedir permissão, mas pedir permissão para trabalhar? A gente não está matando nem roubando, eu não concordo, não é certo", comenta. Diego Matoso, 35, também protesta. "Esse projeto não favorece nem um pouco a nossa categoria. Vai recolher imposto através do governo e isso vai prejudicar nossos ganhos", teme. Além do trio, o protesto contra com drones filmando a passagem pelas ruas. Ele é acompanhado pela Polícia Militar. A carreata deixa o trânsito mais lento na Avenida Afonso Pena neste momento. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .