A central de flagrantes da Polícia Civil em Campo Grande irá funcionar na Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), no Bairro Tiradentes, em projeto ainda em elaboração. O objetivo é ter unidade específica para atender os flagrantes de prisão e evitar que o cidadão que foi registar boletim de ocorrência se depare com escolta de presos e outras cenas do cotidiano policial. A criação da central foi um dos projetos na área de segurança mencionados pelo governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB) ao falar das metas de gestão, no dia 24 de abril. Em 2020, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS) também havia solicitado à DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil) a criação da unidade. O diretor-geral da DGPC, Roberto Gurgel, falou sobre a central durante a entrega da sala especial de atendimento a crianças e adolescentes, na Depac/Cepol. Segundo ele, o projeto ainda está sendo finalizado, mas que a central de flagrantes já tem endereço certo, na Cepol. “A ideia é que a Depac/Centro concentre os atendimentos de boletim de ocorrência”, disse, referindo-se à delegacia localizada na Rua Pe. João Crippa. “Não queremos misturar os ambientes, fazer a pessoa que só foi registrar um extravio de documentos se deparar com viatura da PM, com a chegada de presos”, explicou Gurgel, citando, ainda, que é ambiente que envolve certo risco e que não faz parte do dia a dia da população. “Queremos fazer atendimento mais humanizado”. Na central de flagrantes na Cepol, haverá área de entrada e saída de viatura, espaço para advogados e da lavratura da prisão. Gurgel disse que a exceção desta divisão são os casos em que há vítima envolvida no registro. A mudança também deve agilizar a liberação dos policiais, já que, atualmente, as equipes ficam presas no registro da ocorrência. O diretor-geral não determinou data para quando a central será instalada, mas que será normatizada “nos próximos dias”.
