Cachorrinha, que segundo defensores do animais, foi atropelada e arrastada por 30 metros, morreu um dia depois dar entrada em clínica veterinária de Campo Grande. A cadela que ganhou o nome de Dara foi socorrida na quinta-feira (16), por volta das 18h, na Avenida Gunter Hans, Bairro Coophavilla. A principal suspeita é que um carro tenha atingido a cachorrinha. Com os olhos lagrimejando e com a voz trêmula, Tereza Bandeira fundadora da ONG Pedacinho do Céu contou emocionada como foi o resgate. "É desumano o que fizeram com o animal indefeso, atropelar e fugir do local é crime essa pessoa tem que pagar pelo o que fez. Quando cheguei no local entrei em desespero, fui avisada pela rede social e não acreditei no que vi", disse. Na tarde desta quarta-feira (22), Tereza procurou a Decat ( Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) para registrar boletim de ocorrência. Dara teve partes do corpo quebrada, pele arrancada e ligamento rompido. "Formalizamos o boletim de ocorrência, a lei é clara, atropelar e fugir é crime com pena de 2 a 5 anos de prisão", explicou o advogado que faz parte da comissão direito animal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Caio Moura Kai. Maércio Barbosa, delegado titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crime) conta que agora a polícia vai tentar identificar o condutor. "Só existe crime de maus-tratos se causar mal ao animal, vamos investigar se o atropelamento foi de forma involuntária. Câmeras de segurança deve serem analisadas para ajudar na identificação. Não temos ainda a informação qual modelo do veículo", completou.