Se o
futebol tem de parar, então, que pare. Mas é preciso entender que o
crescimento do número de óbitos não se deveu ao futebol, mas ao comportamento das pessoas (nós) e ao nosso desgoverno.
Há um ano, era óbvio que tinha de parar. Tudo era novo e temerário. Quando a bola parou, em 16 de março de 2020, havia uma morte por Covid no país. Quando o Campeonato Carioca voltou, em junho, eram 1.240 por dia. Quando o
Paulista retornou, em julho, 1283 em 24 horas. O primeiro turno do
Brasileiro terminou em 2 de novembro, com 403 mortes ao dia.
O número de mortes cresceu sem futebol e desceu com futebol. Não subiu porque não havia jogos, nem caiu por haver. A relação não é direta. Muita gente julga que a paralisação precisa acontecer como um símbolo.
Leia mais (03/11/2021 - 18h00)