Aplicada à vida política, a cosmética mental permite esdrúxulas aproximações entre realidades tão diferentes como a
síria e a brasileira. É que as aparências, a terapia de águas mornas tem efeitos de pensar feridas e molificar tensões. Mesmo ante o risco de cair a maquiagem de moderação da liderança jihadista, os sírios acorrem às
ruas de Damasco para festejar o fim da ditadura de 54 anos da família de
Bashar al-Assad um país destruído por 13 anos de guerra civil. Estranho que pareça, a alegria se sobrepõe à incerteza quanto ao cenário futuro.
Leia mais (12/28/2024 - 12h00)