Carlos Lyra, o mestre da bossa nova, morto no dia 16 de dezembro, descansa agora no cenário do Rio que ele mais amava: a Lagoa Rodrigo de Freitas. Ao contrário de Tom Jobim, cuja alma cantava quando Tom, do avião, via o Rio por inteiro, a dele se iluminava ao sair do túnel Rebouças e o espelho d'água se abria aos seus olhos. Foi às margens da Lagoa que Carlos passeou com sua mulher Magda Botafogo todos os dias, pelas últimas décadas, e decidiu que, ao morrer, queria ser cremado e ter as cinzas dispersadas ali. E assim, na quarta última (10), Magda e 15 íntimos do casal foram cumprir o seu desejo.
Leia mais (01/17/2024 - 08h00)