Carlos Moedas, no discurso de 5 de outubro, abraçou o simplismo brutal da extrema-direita ao associar a imigração de “portas escancaradas” à desordem — como se, ao nomear o medo, pudesse neutralizá-lo. Na tentativa de captar votos, Moedas cedeu ao cálculo mais rasteiro: vestir o manto da moderação enquanto valida, de forma sub-reptícia, a linguagem da exclusão