<p><b>10 Atrações</b></p><p><b>Verdades Secretas</b><br> A melhor produção de dramaturgia da TV brasileira no ano, <i>Verdades Secretas</i> (Globo) ousou em sua trama, que misturava traições em família, prostituição, drogas e o mundo de glamour da moda. Assinada por Walcyr Carrasco, a novela das 23h revelou um novo rosto, a jovem Camila Queiroz e consolidou o bom trabalho de Drica Moraes, Marieta Severo, Reynaldo Gianecchini e Rodrigo Lombardi. Porém, o grande nome da atração foi mesmo <i>Grazi Massafera, como a jovem Larissa</i> , modelo que viu a carreira acabar quando sucumbiu ao vício em crack.</p><p> <b>Leia outras retrospectivas culturais de 2015</b> </p><p><b>Felizes para Sempre?<br></b>2015 começou agitado na TV aberta. Logo nos primeiros dias de janeiro, Paolla Oliveira surgiu nua em umas das primeiras cenas de<i> Felizes para Sempre? </i>(Globo) — releitura de <i>Quem Ama Não Mata</i> (1982) — e bombou nas redes sociais. A minissérie que misturou política, corrupção e um homicídio ainda marcou a volta de Adriana Esteves após o sucesso da vilã Carminha em <i>Avenida Brasil</i> (2012).</p><p><b>Sete Vidas<br></b>Se em 2015 as novelas das nove da Globo não emplacaram, as tramas das seis foram muito bem. Começou com <i>Sete Vidas</i>, escrita por Lícia Manzo e estrelada por Domingos Montagner, que acertou ao abrir mão do maniqueísmo bons x maus com uma história realista sobre meios-irmãos concebidos por inseminação artificial e a relação deles com o pai.</p><p><b> Retrospectiva cultural 2015: o melhor das séries de TV </b><br></p><p><b>Além do Tempo<br></b>Mantendo o sucesso na faixa das 18h, <i>Além do Tempo</i> retomou o bom e velho folhetim centrado na distinção entre vilões e mocinhos. Com atuações impecáveis de Irene Ravache (Vitória) e Ana Beatriz Nogueira (Emília), a novela foi dividida em duas fases separadas por 150 anos para falar sobre espiritualidade. As paisagens da serra gaúcha serviram de cenário para a novela de Elizabeth Jhin.</p><p><b>I Am Cait<br></b>Sim, é mais um reality show da família Kardashian-Jenner. Não, não é apenas mais um. O reality documental mostrou com muita sensibilidade a transformação vivida por Caitlyn Jenner . Uma lição de respeito e de programa que também educa.</p><p><b>Amores Livres</b><br> Despindo-se de preconceitos e amarras , a série documental do GNT dirigida por João Jardim mostrou um universo pouco discutido pela sociedade: as relações livres e o poliamor. Em 10 episódios, apresentou pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, de forma consensual.</p><p><b>Escolinha do Professor Raimundo<br></b>Era para ser uma homenagem ao mestre do humor Chico Anysio. Virou um sucesso de nostalgia . O remake, produzido em parceria da Globo com o Viva, trouxe os personagens já consagrados, agora interpretados por nomes como Mateus Solano (Zé Bonitinho) e Dani Calabresa (Catifunda).</p><p><b>Jout Jout, Prazer</b><br>Se os youtubers estão dominando a cena, um dos principais canais do ano foi o criado pela jornalista Julia Tolezano. Com vídeos espontâneos , pouca produção e sem tabus, a jovem carioca de 24 anos tornou-se um dos ícones do feminismo brasileiro. <i>Não Tira o Batom Vermelho</i>, seu vídeo mais visto (que já contabiliza mais de 1,7 milhão de visualizações), fala sobre relacionamentos abusivos.</p><p class="embed-content"> </p><p><b>Especial JN<br></b>Nas comemorações dos 50 anos da Globo, o <i>Jornal Nacional</i> preparou uma série para relembrar suas principais coberturas ao longo da história da emissora. Repórteres, cinegrafistas e correspondentes de várias gerações se reuniram para recontar fatos. Para fechar o especial, Sérgio Chapelin e Cid Moreira voltaram à bancada do telejornal.</p><p><b>MasterChef Brasil<br></b> A segunda temporada do reality show de gastronomia da Band conseguiu ser ainda melhor do que a primeira . Além do já famoso trio de jurados, os chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça — que são a grande atração —, o programa teve ainda um plus importado: toda a simpatia da participante chinesa Jiang Pu. O sucesso foi tanto que o canal ainda investiu na versão kids, exibida entre outubro e dezembro.</p><p><b>10 Fatos</b></p><p><b>O beijo polêmico<br></b><i>Babilônia</i> pode ter ficado bem abaixo do esperado em termos de trama e índices de audiência, mas seu primeiro capítulo deixou muitas marcas na TV brasileira. A principal delas foi ter exibido o beijo entre o casal formado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg . A cena não só foi a mais comentada na internet, como também motivou boicote de partes da sociedade à novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.</p><p><b>Rainha de casa nova</b><br>Após quase 30 anos na Globo, Xuxa resolveu encarar novos desafios . A apresentadora transferiu-se para a Record e estreou um programa para adultos. Ocupando a faixa de horário eternizada por Hebe Camargo, a gaúcha reconheceu que se inspira na outra loira famosa e também em Ellen Degeneres. Com visual parecido ao da americana, Xuxa ainda está descobrindo sua nova função, mas conta com seu público fiel.</p><p><b>Ataques racistas</b><br>A primeira vítima foi Maria Júlia Coutinho , a moça do tempo do <i>Jornal Nacional</i>. Depois foram as atrizes Taís Araújo , Sheron Menezzes e Cris Vianna . Todas sofreram ataques virtuais racistas. Maju foi atacada em um post do Facebook oficial do telejornal da Globo. Uma investigação foi aberta pela polícia, e o Ministério Público de São Paulo acabou descobrindo que existe uma espécie de "organização" de grupos para orquestrar os ataques.</p><p><b>Adeus, Marília!<br></b>Um dos principais nomes da TV, do teatro e do cinema nacional, a atriz Marília Pêra morreu em 5 de dezembro, menos de um mês depois de divulgar que estava com câncer no pulmão. Antes do diagnóstico, ela participou das gravações de toda a última temporada de<i> Pé na Cova</i>, que será exibida somente em 2016 pela Globo.</p><p><b>O milagre de Moisés</b><br>Uma novela bíblica, com atores nem tão conhecidos do grande público e um grande sucesso para a Record: <i>Os Dez Mandamentos</i> levou o canal a atingir índices de audiência recordes e a bombar nas redes sociais.</p><p><b>Salvadora das tardes</b><br>Se 2014 teve geladeira após trocar a Band pela Globo, Monica Iozzi foi o nome do ano na emissora carioca. A atriz e comediante agradou na sua estreia em novelas, em <i>Alto Astral</i>, e é a protagonista do renascimento do <i>Vídeo Show</i>, tradicional atração das tardes.</p><p><b>Deu ruim</b><br>Buscando inovar em linguagem, a Globo viu naufragar rapidamente uma de suas grandes apostas do ano: o humorístico <i> Tomara que Caia </i>. Com nomes importantes no elenco, como Heloísa Perissé e Marcelo Serrado, a atração não agradou público nem crítica. Neste caso, Monica Iozzi como convidada também não resolveu.</p><p><b>Tiro certo<br></b>Ao som de <i>Bang</i>, Fátima Bernardes praticamente "quebrou a internet" ao rebolar ao lado de Anitta ao vivo em seu programa da Globo. O episódio foi o principal na lista de momentos impagáveis protagonizados pela apresentadora no <i>Encontro</i>.</p><p><b>Doce batalha<br></b>Buddy Valastro, o Cake Boss, enfim desembarcou no Brasil e estrelou, na Record, uma versão bilíngue — ele falava em inglês e era dublado simultaneamente — do seu famoso<i> Batalha de Confeiteiros </i>.</p><p><b>Kéfera who?</b><br>Além de Jout Jout, outra youtuber de destaque no ano foi Kéfera Buchmann. Com mais de 7 milhões de inscritos em seu canal <i>5Minutos</i>, a jovem de 22 anos ainda lançou livro que está na lista dos 10 mais vendidos de 2015 e fez uma paródia de<i> Bang</i> (Anitta), que alcança mais de 18 milhões de visualizações.</p><p class="embed-content"> </p><p><br></p><!-- contentFrom:cms -->