O paraguaio Juan Ángel Napout, 57 anos, foi preso ontem em Zurique. Seu conterrâneo Nicolás Leoz, 87 anos, cumpre prisão domiciliar em Assunção, no Paraguai. Detido na Suíça, o uruguaio Eugenio Figueredo, 83 anos, aceitou ser extraditado para os EUA.
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Napout sucedeu Figueredo, sucessor de Leoz, na presidência da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O mesmo grupo domina a entidade, talvez a mais corrupta do mundo do futebol, desde os anos 1980. São 35 anos. O trio ajudou a sustentar João Havelange na Fifa e Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero na CBF.
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Caso Napout seja impedido de continuar no comando da Conmebol, outra eleição será convocada em até 60 dias na sede da confederação, em Luque, no Paraguai. Os principais nomes na linha sucessória do presidente Napout são o venezuelano Rafael Esquivel e o chileno Sergio Jadue, mas estão envolvidos na mesma trama. São acusados de corrupção.
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Esquivel está preso na Suíça desde maio. Jadue renunciou à presidência da Federação de Futebol do Chile e foi para os Estados Unidos, onde seus advogados conversam com o Departamento de Justiça. Quer fazer um acordo e não ser preso.
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Quem deve ocupar a cadeira número 1 da Conmebol é Wilmar Valdez, um dos vices presidentes da entidade e presidente da Associação Uruguaia de Futebol. Um encontro na semana que vem definirá a nova cabeça da Conmebol.
*ZHESPORTES
