O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, iniciará na sexta-feira sua viagem ao Brasil e ao Chile, onde encontrará, respectivamente, as presidentes Dilma Rousseff e Michelle Bachelet, antes de assumir a presidência no dia 10 de dezembro, anunciou nesta quarta-feira em coletiva de imprensa.
"Será uma viagem intensa, mas acho que será muito positiva. São duas relações importantes que precisamos cultivar", disse Macri no Jardim Botânico da capital argentina, onde apresentou a seu futuro gabinete de ministros.
A viagem acontece em meio a divergências entre Macri e Dilma sobre a intenção do presidente argentino de suspender a Venezuela do Mercosul, recorrendo à cláusula democrática do bloco.
Macri anunciou que invocará a cláusula contra Venezuela na próxima cúpula do bloco em Assunção no dia 21 deste mês "por abusos e perseguição a opositores".
Consultado sobre a divergência, Dilma Rousseff, Macri passou a palavra para a futura chanceler, Susana Malcorra, que explicou que "serão buscados mecanismos de diálogo" com o governo brasileiro.
A reunião entre Macri e Dilma Rousseff será na sexta-feira em Brasília e depois o presidente eleito viajará a São Paulo para "reuniões com a comunidade empresária", segundo explicou.
"Depois também vamos ao Chile para visitar a presidente Bachelet", anunciou.
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