Explosão em Moscou mata três pessoas, incluindo dois policiais, perto do local onde general foi assassinado
Uma nova explosão registrada em Moscou nesta quarta-feira, 24, resultou na morte de três pessoas — entre elas dois policiais — em um atentado a bomba ocorrido no sul da capital russa, nas proximidades do local onde um general de alta patente foi assassinado por um carro-bomba há dois dias.
Segundo o Comitê de Investigação da Rússia, dois agentes da polícia de trânsito abordaram um homem que se comportava de maneira suspeita perto de seu veículo de serviço quando um dispositivo explosivo improvisado foi detonado, provocando uma explosão que matou os dois policiais e outra pessoa que estava no local.
As autoridades abrem investigações sob as acusações de tentativa de homicídio contra agentes da lei e tráfico ilegal de explosivos, e peritos forenses trabalham na cena para identificar a origem do artefato.
Quem foram as vítimas
Através de informações divulgadas por veículos internacionais, os dois policiais mortos foram identificados como tenentes Ilya Klimanov, de 24 anos, e Maxim Gorbunov, de 25, este último deixando uma esposa e uma filha de nove meses. A terceira vítima é amplamente suspeita de ser o próprio suposto autor do atentado, embora sua identidade ainda esteja sendo confirmada pelas autoridades por meio de exames de DNA e imagens de câmeras de segurança.
Contexto dos ataques
O atentado ocorre poucos dias depois que o tenente-general Fanil Sarvarov, chefe da Diretoria de Treinamento Operacional do Estado-Maior do Exército russo, foi morto por um carro-bomba em 22 de dezembro, também no sul de Moscou. As autoridades russas dizem suspeitar de envolvimento de serviços de inteligência ucranianos no assassinato de Sarvarov, embora Kiev ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre os incidentes.
Especialistas destacam que essa explosão é mais um episódio de um padrão crescente de ataques com dispositivos explosivos em território russo ligados à guerra na Ucrânia, que já dura quase quatro anos. Durante o conflito, figuras militares russas de alto escalão e apoiadores proeminentes da campanha de Moscou foram alvos de atentados, alguns dos quais Kiev assumiu responsabilidade ou foi acusada pelos russos de planejar.
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