Como
já escrevi aqui algumas vezes, por mim não existiriam as
famosas emendas parlamentares ao Orçamento. Elas são uma
forma pouco democrática de perpetuar incumbentes em seus cargos, atomizam e tiram a eficácia dos gastos públicos e ainda relegam vastas áreas do país (aquelas que não são reduto eleitoral de nenhum congressista) à penúria. Vários países vivem bem sem elas.
Mas as emendas são também o modo de repartição do
poder entre Executivo e Legislativo que acabou se impondo ao longo da última década. É um arranjo subótimo, mas não dá simplesmente para eliminá-lo sem colocar outra coisa no lugar.
Leia mais (12/31/2024 - 14h45)