Para entender o tamanho do estrago que pode acompanhar a
separação de um casal, precisamos levar em consideração um traço, demasiado humano, que nos funda e direciona nossas escolhas: nosso
narcisismo constituinte. Esse narcisismo vive à espera de um milagre, da derradeira vingança ?aquela que demonstraria, sem sombra de dúvida, que Copérnico estava errado e que nós somos o centro da galáxia. Mas como conciliar a matemática narcísica, na qual só há lugar para um, quando todos partem do pressuposto de que são esse um?
Leia mais (11/04/2024 - 16h30)