O Colégio Agostiniano está fazendo uma exposição contando os 60 anos da sua história. São fotos, vídeos, objetos utilizados no colégio ao longo do tempo como aparelhos telefônicos e de fax. A minha história se confunde com essas seis décadas. Entrei no Agostiniano em 1987, no Jardim I, e saí em 2000, concluindo o 3o ano do Ensino Médio. Na minha época, não se chamava 3a série como é hoje.
Passear pela exposição é reviver a história dos padres agostinianos que resolveram construir uma escola no Setor Aeroporto quando o bairro ainda estava em formação depois que o Aeroporto de Goiânia se mudou para o Setor Santa Genoveva. Vemos os diretores do colégio como Padre César, Padre Fidel, Padre Eduardo e Adriana. Vemos as fotos dos alunos que ali se alfabetizaram, aprenderam e se prepararam para o vestibular e, depois, o Enem. Tudo isso baseado na formação cristã sobre a inspiração dos ensinamentos de Santo Agostinho.
Revi minha história caminhando pela exposição. Reencontrei minha querida professora de História, Selma. Vi um Padre César com os cabelos escuros celebrando as primeiras Eucaristias de tantos alunos. Eu fui um deles! Revia uma foto da Tia Marilda, braço direito do Padre César, e que nos deixou tão cedo, mas colaborou tanto para a escrita dessa história tão linda. Vi umas imagens dos anos 1980 com os alunos desfilando por uma Rua 6-A ainda tranquila
Como foi bom rever essa trajetória de vida, de um colégio que faz parte da minha história. Aliás, enquanto me dirigia à exposição, fui observando o tanto que o Agostiniano cresceu e como o Setor Aeroporto mudou desde 1964, data inaugural do colégio. Um filme passou pela minha cabeça e uma saudade do tempo vivido naquele prédio e ilustrado tão bem nessa exposição.
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