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Entenda por que vamos perder a Amazônia. E o que dizer do Cerrado?

Marco Moraes

Na semana em que se comemora o Dia da Amazônia (05/09), o Brasil e o mundo olham preocupados para um cenário que promete ser devastador. A estação seca da região está apenas começando, e o fogo atinge uma grande área de lavouras e florestas. Os rios se aproximam dos seus níveis históricos mais baixos, e toda a economia da região pode ser fortemente afetada. Trata-se de mais um ano confirmando uma tendência de degradação ambiental que tem sido cada vez mais marcante.

Os números mais recentes indicam que mais de 800 mil km² de florestas já foram destruídos, correspondendo cerca de 19% do bioma. Estamos caminhando rapidamente para perder 1 milhão de km², que corresponde a quase 20% dos 5,5 milhões de km² que representam toda a área da Amazônia brasileira.

Pode-se argumentar que o Cerrado e a Mata Atlântica já perderam muito mais de suas áreas originais, e os biomas ainda resistem, embora precariamente. Mas, na Amazônia, o caso é diferente. Com sua dependência da alta reciclagem de água e seus solos pouco espessos, estima-se que, se um trecho de floresta perder cerca de 25% de suas árvores, poderá não se recuperar. É por isso que o Código Florestal determina que as propriedades preservem 80% de sua mata nativa, uma determinação que, evidentemente, não está sendo cumprida.

As queimadas que estamos vendo agora são mais um instrumento nas mãos dos criminosos que desafiam abertamente a lei. Afinal, argumentarão que, como não podemos mais recuperar as áreas queimadas, é melhor transformá-las em pastagens ou monoculturas. Essa estratégia é utilizada tanto nas propriedades já instaladas quanto pelos grileiros que invadem áreas públicas para depois vendê-las.

Com tudo isso, um espectro que vem rondando a Amazônia há algum tempo voltou a assustar: a savanização. O perigo de a Floresta Amazônica se transformar em uma savana (uma estepe dominada por vegetação baixa com árvores esparsas) já havia sido alertado pelos especialistas na década de 1990, exatamente por conta do reconhecimento da fragilidade do ecossistema.

Uma das razões do Cerrado e outros biomas brasileiros serem mais resistentes, além da fragilidade do bioma amazônico, é que o desmatamento nesses locais se dá na forma de um mosaico, ou seja, áreas descontínuas, geralmente próximas das cidades ou das rodovias, que permitem a preservação de alguns corredores de fauna e flora, aumentando a resistência do bioma.

Na Amazônia, o padrão dominante de desmatamento é o de uma frente contínua, que migra da periferia para o centro da região. É por isso que hoje estamos vendo uma cortina de fogo com milhares de quilômetros de extensão. Atrás dessa frente, a porcentagem de mata preservada fica muito abaixo dos 80%, o que torna a destruição da floresta irreversível.

O que está sendo praticado na Amazônia é um crime contra sua população, contra todos os brasileiros e até contra todos os povos do mundo. E isso não tem apenas implicações ambientais, mas também representa, como mencionei acima, um gigantesco prejuízo econômico. Destruir a floresta para criar gado num regime de pecuária extensiva e implantar monoculturas é a forma menos inteligente de explorar essa enorme riqueza, em cuja defesa todos os brasileiros deveriam se unir.

Se a perda de 1 milhão de km², em um processo sem perspectivas de interrupção, já parece algo trágico, a situação pode ser ainda pior. Um estudo publicado em 2022 pelos pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, revelou que cerca de 75% da floresta está sob risco de atingir o ponto de não retorno da savanização, o que significa mais de 4 milhões de km², quase metade da área do Brasil.

O ponto de não retorno é atingido quando a floresta perde sua capacidade de se recuperar de eventos como secas, desmatamento e queimadas. Como mencionei anteriormente, a Amazônia precisa de uma densidade maior de árvores do que outros biomas para se recuperar quando danificada. Por isso, uma floresta que, à primeira vista, parece saudável pode estar caminhando lentamente para sua extinção.

O estudo da Universidade de Exeter é particularmente importante porque, até agora, as estimativas do risco de savanização haviam sido realizadas utilizando modelos computacionais, com dados em parte inferidos. Esse foi o primeiro estudo baseado integralmente em dados reais – 20 anos de medições obtidas por satélites –, o que torna suas estimativas mais confiáveis e, evidentemente, extremamente preocupantes.

O que acontecerá com a Floresta Amazônica é crucial para a humanidade porque existe ali uma enorme e única variedade de animais e plantas, muitas ainda desconhecidas, que, além de seu valor para a biodiversidade do planeta, podem servir de insumo para muitas atividades econômicas. Além disso, há na floresta e nos seus solos uma grande quantidade de carbono estocada. Estima-se que, com sua destruição, mais de 90 bilhões de toneladas de carbono seriam liberadas para a atmosfera, acelerando ainda mais o aquecimento global.

Para o Brasil, especificamente, perder a floresta significaria deixar de explorar economicamente produtos que são únicos da região, como frutos, pescados, essências diversas, princípios ativos para medicamentos, madeiras nobres e muitos outros, que poderiam dar um retorno maior e mais qualificado – principalmente se sua extração for acompanhada de indústrias de transformação – do que a pecuária extensiva e as monoculturas.

Além disso, a preservação da Amazônia é essencial para manter o regime de chuvas do qual dependem os principais celeiros agrícolas do país, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, e até mesmo no Sul e Nordeste, e suas populações. Estima-se que mais de 40% das chuvas nessas regiões são produto da umidade que provém da Amazônia. Sem essas chuvas, essas regiões e, em consequência, todo o país, perderão sua capacidade de manter seu nível atual de atividade econômica, produção de energia e abastecimento de água para sua população.

Os povos da Amazônia e o Brasil como um todo não podem continuar reféns de uma minoria que enriquece com um modelo econômico arcaico baseado na destruição da floresta, muitas vezes apelando para atividades criminosas. Se os governos não estão conseguindo evitar essa devastação, cabe a toda sociedade brasileira reagir fortemente contra esse crime que está sendo praticado diante dos nossos olhos. Temos muito pouco tempo para salvar a floresta.

Marco Moraes é autor do livro “Planeta Hostil” (Matrix Editora). Geólogo formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/UFRGS) e Ph.D. pela Universidade de Wyoming (EUA). Atuou durante maior parte de seus quase 40 anos de carreira profissional como pesquisador do Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES).

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