Uma possível visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem mexendo com os bastidores do PT em Goiás. Durante as eleições, onde as chapas majoritárias do partido lideram pesquisas em Goiânia e Anápolis, esses mesmos candidatos, no caso Adriana Accorsi e Antônio Gomide, respectivamente, buscam desvencilhar a imagem do partido e do presidente durante a campanha.
Ambas as cidades são, em sua maioria, consideradas de “direita”. Por conta disso, o caminho encontrado por essas campanhas foi de trocar o tradicional vermelho pelo roxo e, em Goiânia, até do número 13. Em seu jingle de campanha, Accorsi trocou o tradicional “13” por “um e três”.
A visita de Lula, que deve vir à Goiânia para inaugurar o BRT Norte-Sul, é vista como puramente “institucional” pela campanha de Accorsi e que ele “fará o que quiser fazer” em Goiânia. Enquanto membros do PT afirmam, sob reserva, que não existe interesse algum da campanha majoritária de vincular sua imagem com Lula.
Um dos exemplos citados por esses membros é a visita de Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, onde não há uma postagem sequer nas redes sociais da candidata sobre o evento. A campanha de Accorsi avalia que a decisão é toda de Lula e que se ele realmente decidir vir “será bem vindo” e que “todo o resto é especulação”.
Lula deve vir à Goiânia nesta sexta para inauguração do BRT e apoiar Adriana Accorsi
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