Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB), lideraram os ataques à Pablo Marçal (PRTB) após reportagem revelarem ligação entre o presidente da legenda de Marçal, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. Com base em informações da Polícia Civil, a imprensa mostrou que Tarcísio Escobar e articuladores informais do partido estariam envolvidos em um esquema que trocava carros de luxo por cocaína.
Tabata Amaral publicou, nas redes sociais, um vídeo mostrando essas ligações. Na publicação, ela fala sobre amizade com Renato Cariani, influencer fitness, réu por tráfico de drogas e suspeito de abastecer o PCC com produtos químicos utilizados na produção de cocaína. Ela acrescenta ainda que Leonardo Avalanche seria o maior aliado político de Marçal e teria bancado sua candidatura. Ele foi gravado confessando sua participação na soltura de André do Rap, um dos líderes do PCC, e admitiu ligação com outro um outro líder, conhecido como Piauí. Veja o vídeo abaixo:
Datena também citou o áudio do presidente do partido que se gabou de ajudar na soltura de André do Rap, falou da ligação foto de Marçal ao irmão do líder do PCC Piauí e citou a troca de carros de luxo por cocaína. “É esse cara, o Pablo Marçal, que tem essas ligações, que você quer ver prefeito de São Paulo?”, questionou.
Por outro lado, o atual prefeito de São Paulo e candidato a reeleição, Ricardo Nunes (MDB), preferiu direcionar os ataques ao candidato do Psol. Em publicação nas redes sociais, Nunes classificou o candidato como invasor e defensor da liberação de drogas e do aborto. Por sua vez, Guilherme Boulos não entrou no embate e divulgou apenas agendas de campanha.
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