O anúncio do novo cargo por Ursula von der Leyen peca por tardio. “Já devia ter sido criado há muito tempo”, uma vez que a proximidade com os países do Médio Oriente e do Norte de África clama por maior “cooperação”, defende um professor de Direito da UE. Mas a que preço? O acordo UE-Tunísia sobre migrações tem sido “severamente criticado” pela falta de referência a direitos humanos e pelo “financiamento de um autocrata emergente”. Ainda sem rosto ou caderno de encargos definidos, sobra uma certeza: o novo comissário – ou comissária – não terá vida fácil