![Mitra, o “depósito” dos miseráveis: documentário sobre um dos capítulos mais sombrios e menos conhecidos do Estado Novo](https://images.impresa.pt/expresso/2024-07-29-abertura.jpg-1a99e9b3/1.91x1/mw-1200?outputFormat=jpeg)
Nos armazéns de uma antiga fábrica de cortiça, em Lisboa, a ditadura prendeu, ao monte, sem condenação nem recurso, quem queria ‘limpar’ das ruas - pedintes, vadios, aleijados, loucos e prostitutas. A Mitra era a cidade dos mal-amados. Rapavam-lhes o cabelo, metiam-lhes uma farda de cotim e um número ao pescoço, a lembrar um campo de concentração. Controlados pela PSP, mais de 20 mil adultos e crianças foram ali escondidos do olhar público, muitos por várias décadas. Catarina Maria entrou há 70 anos. E ainda lá está.
Leia a reportagem na íntegra esta sexta-feira na Revista E