As minhas avós e tias mais velhas não foram mais do que servas da gleba na pior ceifa de todas, a do arroz, no Sado, trabalhando lado a lado com os “pretos do Sado” (aliás, estou desconfiado que parte da família tem sangue mulato). Ora, eu aqui em 2024 tenho o direito de invocar o sofrimento delas para assim garantir um estatuto de vítima, ideal para ter boa imprensa, ideal para ter uma “identidade” perfeitinha neste campeonato da vitimologia? Não, não tenho