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"Temos que aguardar o final do processo investigatório para verificar não apenas se houve, mas quem estava ali", disse o novo diretor-adjunto da Abin, Marco Cepik
247 - O novo diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik, afirmou que o avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o esquema ilegal de monitoramento de opositores e críticos de opositores do governo Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontam para a existência de uma “Abin Paralela” no período em que Alexandre Ramagem esteve à frente do órgão.
“A retirada do sigilo da decisão do ministro Alexandre de Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal] e também as manifestações da direção da PF nos dão a entender que o avanço das investigações apontam para isso (Abin paralela). Temos que aguardar o final do processo investigatório para verificar não apenas se houve, mas quem estava ali”, disse Cepik, de acordo com o jornal O Globo.
A declaração foi feita em meio a mudanças no comando da Abin, com a nomeação de Marco Cepik em substituição a Alessandro Moretti, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (30). A decisão foi motivada por suspeitas levantadas pela Polícia Federal, que alega que Moretti teria realizado uma reunião com os investigados, afirmando que o procedimento teria "fundo político e iria passar".
As invstigações da PF apuram um suposto esquema de espionagem ilegal feito pela agência no governo Jair Bolsonaro (PL, quando o órgão era comandado por Alexandre Ramagem, hoje deputado federal. pelo PL.