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Polícia descobriu que a vítima era, na verdade, Darko Geisler, um sérvio procurado pela Interpol, suspeito de ser assassino de aluguel
247 - O indivíduo que foi morto a tiros na frente de sua esposa e filho em Santos, no litoral de São Paulo, inicialmente identificado como Dejan Kovac, não era de fato esloveno. Ele era, na verdade, o sérvio Darko Geisler, procurado pela Interpol sob suspeita de ser um assassino contratado.
De acordo com informações do G1, Geisler trabalhava como marceneiro no Brasil e, segundo relatos dos vizinhos, tinha um comportamento tranquilo. Ele residia na região com sua esposa e filho há quatro anos. Após a realização do boletim de ocorrência após o incidente, a Polícia Civil começou a investigar a verdadeira identidade do homem. Durante a investigação, foram coletadas evidências que levantaram dúvidas sobre sua suposta origem eslovena.
A Polícia entrou em contato com o consulado esloveno, onde foi confirmado que os dados fornecidos não correspondiam a nenhuma pessoa daquele país. Consequentemente, chegou-se à conclusão de que a vítima da execução em Santos não era Dejan Kovac, mas sim uma pessoa até então "desconhecida". A polícia encontrou uma publicação em um site sérvio que mostrava um homicídio cometido por alguém com características "idênticas" às do homem em questão.
Diante disso, os policiais acionaram o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) e a Interpol, que confirmaram a identidade da vítima como sendo Darko Geisler. Ele possuía uma ordem de prisão internacional e era membro de uma organização criminosa atuante na Sérvia, sendo também suspeito de envolvimento em homicídios, posse de armas e explosivos em Montenegro.