O senador Rodrigo Pacheco defendeu uma atuação do Congresso para alterar a lei das saídas após a repercussão nacional do caso
247 - Um major da Polícia Militar confirmou neste domingo (7) que o sargento Roger Dias, 29, teve morte cerebral após ser baleado duas vezes na cabeça na última sexta-feira (5), enquanto perseguia um criminoso foragido em Belo Horizonte. A informação é da CartaCapital.
O autor dos disparos se tratava de um criminoso que não retornou após a saída temporária da prisão. Com 18 registros policiais, ele deveria ter retornado à cadeia em 23 de dezembro, mas estava foragido. Ao ser alvo de uma perseguição por Roger Dias, o bandido virou-se e disparou três vezes contra o sargento da PM, acertando duas vezes a cabeça e uma vez a perna do agente.
O crime teve repercussão nacional e gerou um comentário do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que defendeu uma atuação do Congresso para alterar a lei das saídas: “Embora o papel da segurança pública seja do Executivo, e o de se fazer justiça, do Judiciário, o Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes”, escreveu nas redes sociais.