Brasil foi último dos países do G-20 a reconhecer triunfo do democrata. Nestor Forster escreveu série de telegramas com análises e notícias falsas que questionavam honestidade da disputa
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Brasil foi último dos países do G-20 a reconhecer triunfo do democrata. Nestor Forster escreveu série de telegramas com análises e notícias falsas que questionavam honestidade da disputa
O Brasil foi o último dos países que compõem o G-20 a reconhecer a vitória de Joe Biden na eleição dos EUA, fato ocorrido nesta terça-feira, 20. Conforme reportagem do Estadão, o presidente Jair Bolsonaro foi instruído pelo embaixador Nestor Forster, que, durante a contagem dos votos, enviou a Brasília análises e notícias falsas que questionavam a honestidade da disputa vencida pelo democrata.
Forster Junior escreveu uma série de cinco telegramas entre 5 e 12 de novembro. Os textos foram acessados pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Em um primeiro momento, o diplomata repassou análises que enfatizavam a desconfiança no processo eleitoral e, depois, com a confirmação do resultado favorável ao democrata, relatos que apostavam numa virada de mesa nos tribunais.
Nas mensagens acessadas, Forster baseava as acusações de fraudes a “relatos” que disse ter ouvido. Sem citar fontes, ele alegou “tráficos de cédulas eleitorais em pequena escala”, “intimidação e restrição de acesso de observadores eleitorais a locais de contagem de votos” e critérios de segurança “insuficientes” para verificação de assinaturas de eleitores em envelopes com cédulas enviados pelo correio. O diplomata ainda relatou ter ocorrido “correção de cédulas preenchidas incorretamente por eleitores, de modo indevido, por mesários”.
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