Organização social foi investigada pela Polícia Federal por apresentar indícios de escolha de fornecedor e superfaturamento na gestão do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis
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Organização social foi investigada pela Polícia Federal por apresentar indícios de escolha de fornecedor e superfaturamento na gestão do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis
A Secretaria de Estado da Saúde determinou afastamento da diretora administrativa do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, de Pirenópolis, Leda Márcia de Vasconcelos, do superintendente administrativo financeiro Paulo Eduardo Leite Dias e do gestor de suprimentos Marcelo Carvalho Sousa, ambos do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH).
A organização social foi alvo nesta terça-feira, 15, de uma operação da Polícia Federal por indícios de direcionamento na escolha de fornecedor e superfaturamento na gestão do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis.
O documento, assinado pelo secretário Ismael Alexandrino, também proíbe a utilização do saldo em conta do contrato da organização com o hospital investigado no valor de R$4.874.213,97. Assim como proibiu de movimentar os saldos existentes dos contratos com o Hospital Estadual de Jaraguá e do Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste, também geridos pela IBGH.
Além disso, a SES solicita esclarecimentos em 24 horas sobre as irregularidades apontadas pela Polícia Federal na gestão do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime.
Perícia mostrou que a organização social adquiriu carregamento de álcool 70% prejudicial à saúde e identificou “impurezas, classificadas como hibocarbonetos”, o que indica que estava contaminado com gasolina.
A investigação ainda apontou que máscaras adquiridas pelo hospital estão em desconformidade com a regulamentação oficial. A Polícia Federal aponta que houve prejuízo de no mínimo R$ 2 milhões aos cofres públicos.
A suspeita da Polícia Federal é que haveria direcionamento na escolha do fornecedor e superfaturamento. Os crimes investigados são de falsficação de produtos destinados a fins medicinais, fraude a licitação e organização criminosa.
A operação realizada na manhã desta terça-feira cumpriu 13 mandatos de busca e apreensão e oito de prisões temporárias, em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis, Brasília (DF) e Macapá (AP).
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