Imóvel no Complexo Ferroviário de Sorocaba já havia sofrido incêndio em abril; veja o vídeo
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Mais um incêndio atingiu a antiga sede da Unidade Regional (UR-1) da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa), ao lado da escola Matheus Maylasky, no Centro de Sorocaba, nesta sexta-feira (1º).
O fogo começou no segundo pavimento do imóvel, que já tinha sido destruído por um primeiro incêndio em 27 de abril. Naquela ocasião, o teto desabou.
De acordo com a auxiliar administrativa Kelen Pavani, mãe de um aluno do Maylasky, as chamas chegaram até a escola e alguns alunos passaram mal.
Mais um incêndio atingiu a antiga sede da Unidade Regional (UR-1) da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa), ao lado da escola Matheus Maylasky, no Centro de Sorocaba, nesta sexta-feira (1º).O imóvel, sob responsabilidade do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). já tinha sido destruído por um primeiro incêndio em 27 de abril.Vídeo: Kelen Pavani
Publicado por Jornal Cruzeiro do Sul em Sexta-feira, 1 de novembro de 2019
“Aos poucos toda uma história é destruída. Isso me revolta. Sem contar que desta vez não foi na calada da noite, como foi o primeiro. Nossos incendiários, vamos dizer assim, estão cada vez mais audaciosos, colocando em risco a vida de crianças”, declarou.
A edificação pertence à União, sucessora da extinta Fepasa, mas está sob responsabilidade do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) desde 2014.
O IFSP recebeu a concessão de uso do prédio para que ali instalasse uma unidade de ensino. Em 2015, o instituto chegou a iniciar uma obra no imóvel, mas ela foi paralisada por não ter autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
O imóvel da antiga UR-1 foi tombado como patrimônio histórico pelo Condephaat em decreto publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 27 de fevereiro de 2018, como integrante do Complexo Ferroviário de Sorocaba. Mas o processo já estava em andamento quando o IFSP demoliu parcialmente o imóvel ao remover portas, janelas e paredes internas sem consultar o órgão.
A ação gerou o embargo por parte do Condephaat e motivou uma investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Desde então, o prédio foi abandonado aberto, sem vigilância e a mercê de invasões por vândalos e pessoas em situação de rua. A situação motiva várias reclamações dos vizinhos — principalmente, pais de alunos e professores do Maylasky, que vivem em insegurança.
O diretor do Câmpus Sorocaba do IFSP, professor Denílson de Camargo Mirim, foi procurado e ainda não se manifestou. (Da Redação)
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