Os SUVs vieram para ficar. A tendência mundial também chegou forte ao Brasil e todas as marcas querem ter seus representantes no segmento, se possível mais de um modelo. A Honda, que há anos comercializa no Brasil seu SUV médio CR-V percebeu que poderia ter mais dois representantes no segmento. Lançou o HR-V no Brasil em 2015 – na verdade o modelo havia sido produzido de 1999 a 2005 para os mercados japonês e europeu — e, em 2017, aproveitando a mesma plataforma do monovolume Fit, lançou o WR-V, o mais compacto de seus SUVs.
O WR-V é resultado de um trabalho desenvolvido pelo pessoal de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda Automóveis do Brasil e foi mostrado pela primeira vez aos consumidores no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo de 2016. Com traços muito próximos aos do Honda Fit, o WR-V tem alguns diferenciais importantes, pois foi concebido para ser bastante robusto. Foi criado para atender o consumidor que quer ter um SUV compacto que ofereça prazer ao dirigir e que enfrente com galhardia as vias esburacadas da cidade e transite sem problemas por estradas de terra nos finais de semana.
O carro não tem qualquer tipo de tração especial para ser usado off-road. Ele é apenas mais alto e tem uma suspensão que foi muito bem trabalhada pela engenharia da marca.
Com relação ao Fit ele tem a frente mais alta e com uma grade frontal que lembra a linha de SUVs da marca, com design expressivo dos faróis com luzes de uso diurno (DRL) em LED.
Formas trapezoidais se transformaram em uma assinatura de design do SUV replicados em várias partes do veículo, como na grade inferior frontal, nas rodas, nas molduras dos para-lamas e em outros pontos-chave do modelo, que resulta em um desenho harmônico e atrativo. O design traseiro e sua lateral trazem traços mais horizontais e lanternas que se prolongam pela linha de cintura.
Na versão 2019 o carro veio mais recheado. Todas as versões têm ar-condicionado digital e central multimídia com conectividade para Apple CarPlay e Android Auto, comandos por voz e GPS integrado na opção topo de linha. O WR-V ganhou apoio de braço central com porta-objetos e vidros dianteiros “um toque”. A versão EXL, a mais cara, ganhou bancos em couro com costura laranja e retrovisores com rebatimento elétrico.
O WR-V tem vendas modestas. Enquanto nos primeiros sete meses deste ano foram comercializadas 15.426 unidades do Fit, foram emplacadas no mesmo período somente 6.926 unidades do WR-V, talvez reflexo do preço salgado do modelo.
A versão EX CVT custa R$ 83.700 e a EXL CVT R$ 87.900. (Adalberto Vieira)
Motor: 1,5 l 16V SOHC i-VTEC FlexOne
Potência: 116 cv a 6.000 rpm com etanol
Torque: 15,3 kgfm a 4.800 rpm com etanol
Transmissão: automática CVT
Direção: eletroassistida progressiva
Suspensão: Independente McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: Discos ventilados (diant.) e tambores (tras.)
Pneus: 195/60 R16
Dimensões: comprimento: 4,00 m; largura: 1,73 m; altura: 1,60 m. Entre-eixos: 2,55 m
Tanque: 45,7 litros
Porta Malas: 363 l
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