Antes da chegada dos europeus viviam, onde hoje é Sorocaba, os índios tupiniquins (pertencentes ao grupo tupi). E eles deram muitos nomes a lugares que conhecemos hoje: Sorocaba (significa terra rasgada), Itapeva (pedra chata), Araçoiaba (esconderijo do Sol), Itavuvu (pedra grande e chata).
O Pelourinho, situado na avenida Itavuvu, é simbolicamente onde Sorocaba começou. Em 1598, Afonso Sardinha e Clemente Álvares estiveram no Morro de Araçoyaba (popularmente conhecido como “Morro de Ipanema”) à procura de ouro. Encontrando minério de ferro, mas pensando ter encontrado ouro e outros metais preciosos em abundância, comunicaram a descoberta ao governador-geral dom Francisco de Souza, que criaria ali, em 1599, a Vila de Nossa Senhora do Monte Serrat, mandando mineiros explorarem as redondezas e para ali transferindo, inclusive, a sede de seu governo.
Não havendo ouro, porém, logo dom Francisco de Souza retiraria-se para São Paulo, começando a decadência da primitiva vila. Contam os relatos, também, que em 1611 o Pelourinho existente junto ao Morro do Araçoyaba seria transferido para a região do Itavuvu, onde se constituiria nova Vila, a Vila de São Felipe do Itavuvu. Embora também tivesse vida curta, em virtude dos constantes ataques de índios da região, pode-se dizer que a região é mais antiga do que a própria Sorocaba, para onde Baltazar Fernandes se mudaria em 1654 com os seus familiares e escravos.
Anos mais tarde, um despacho do governador Salvador Corrêa de Sá y Benevides transfere em meia légua de distância o pelourinho do Itavuvu, criando a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Com 14 km de extensão, a antiga estrada de terra que era caminho dos índios, a avenida Itavuvu é hoje um do pontos mais movimentados da cidade. Estima-se que mais de 25 mil veículos transitem pela avenida diariamente, que é ligação para diversos bairros, além de ser grande corredor comercial que concentra diversos tipos de serviços, indústrias, hipermercados, shopping, além do parque tecnológico.
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