A União Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Sorocaba (Ucens) confirmou para os dias 27 e 28 de julho a realização da 11ª edição da Festa da Colônia Japonesa de Sorocaba, na Praça Kasato Maru, no Campolim. Neste ano, a data do evento e a programação artística foram definidas tardiamente, em virtude das sequência de trocas de titulares da Secretaria de Cultura (Secult), pasta que é apoiadora do evento.
A Ucens, associação sem fins lucrativos que é responsável pela organização da festa, espera atrair cerca de 40 mil pessoas nos dois dias, repetindo o sucesso de público das últimas edições. Além de barracas de entidades beneficentes que comercializarão pratos típicos orientais, como guiozá, tempurá, yakissoba, sushi e sashimi, o evento contará com o concurso de cosplay, shows musicais, apresentações de taiko (tambores) e danças folclóricas. A festa terá, ainda, uma área destinada a bazaristas que estarão expondo e vendendo produtos japoneses.
De acordo com Luiz Issao Kagiyama, vice-presidente da Ucens e integrante da comissão organizadora, os preparativos da festa, que já faz parte do calendário oficial de Sorocaba, começaram há três meses e têm apoio da Prefeitura, por meio das secretarias da Cultura (Secult) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Renda (Sedetter), além da Urbes.
Juntamente com a 2ª edição do Concurso de Cosplay, que foi a principal novidade de 2018, o destaque da programação deste ano será o show da cantora japonesa Maiko Nakahira, enviada pelo Ministério da Cultura do Japão especialmente para a festa, fechando programação artística na noite do dia 28. Kagiyama destaca que a festa tem caráter beneficente e todo o lucro é repassado a 17 entidades assistenciais da cidade.
Como já é tradição, uma semana antes da festa, no próximo dia 20, um grupo de cerca de 100 voluntários, entre representantes das entidades e membros dos departamentos esportivos e culturais da Ucens, participarão da tradicional limpeza do Parque Kasato Maru. O recinto da festa, que tem paisagismo e ornamentos arquitetônicos de estética japonesa, tem seu nome em homenagem ao navio que trouxe os primeiros imigrantes japoneses para o Brasil, em 1908.
A limpeza é feita desde a primeira edição, como demonstração de respeito pela cidade e pelo público participante da festa, que ocorre no final de semana seguinte. “É uma limpeza material e espiritual, para atrair bons presságios, ao local do evento”, detalha o vice-presidente.
Ao final do mutirão, todos os participantes se reúnem para um lanche de confraternização no sistema “motyori”, um hábito japonês de fazer uma festa comunitária, em que todos levam pratos com alimentos para serem compartilhados. (Felipe Shikama)
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