É a notícia mais importante do dia. Mauro Cid, abandonado pelos parceiros de alta patente, deu o troco: confirmou hoje a Alexandre de Moraes a reunião de 12 de novembro de 2022 na casa de Braga Netto.
Não admitiu que trataram do assassinato de Lula, Alckmin e Moraes, mas deu detalhes da reunião, que foi parte da articulação do golpe.
Vamos esperar. Mauro Cid fala em pílulas. Mais adiante ele contará detalhes do plano para matar os inimigos da extrema direita. Uma hora vai contar.
Pode ter sido por isso que Moraes manteve o acordo de delação, apesar das previsões de que o coronel perderia os benefícios da colaboração.
Hoje eu queria ser o moço do cafezinho no Supremo só pra ver a cara de Mauro Cid, o ajudante de ordens de Michelle, diante do ministro Alexandre de Moraes.
Mauro Cid é o cara aquele que a gente encontra sem farda e acha que viu algum dia e que é um taxista, um garçom, um padeiro ou o cunhado de um conhecido.
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Uma figura com quem se convive por um tempo, sem saber direito quem é, e depois não vê mais.
Alguém imagina esse Mauro Cid como militar de elite do Exército? Dá pra imaginar esse sujeito numa guerra?
São 37 os nomes de indiciados pela Polícia Federal. Começa agora um debate previsível: e os que ficaram de fora e deveriam ter entrado na lista?
Faz bem ver o nome de Valdemar Costa Neto, o falastrão que paga tudo com dinheiro vivo, na lista dos indiciados pela Polícia Federal pelo golpe tabajara.
*Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. É autor do livro de crônicas Todos querem ser Mujica (Editora Diadorim).
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