Apenas um dia após uma sequência de explosões de pagers, que matou ao menos 12 pessoas e feriu quase 3 mil, vários walkie-talkies utilizados pelo Hezbollah explodiram em Beirute, no Líbano. A informação foi confirmada pela agência de notícias Reuters.
Segundo informações, os aparelhos detonaram no fim da tarde desta quarta-feira, 18, (horário local) no sul do país e em subúrbios de Beirute. Os rádios foram comprados há cerca de cinco meses, mesma época em que os pagers foram comprados.
Uma das explosões teria acontecido, inclusive, próximo a um funeral do Hezbollah para os mortos pela explosão dos pagers. Ainda não há informações de vítimas.
Ao menos 12 pessoas morreram e quase 2.750 ficaram feridas após centenas de pagers utilizados pelo Hezbollah explodiram quase simultaneamente no Líbano e na Síria. De acordo com a Associated Press, 200 dos feridos estão em estado crítico.
Entre os mortos estão dois combatentes do Hezbollah. O embaixador do Irã em Beirute, Mojtaba Amani, teve ferimentos leves e e foi encaminhado ao hospital.
Oficiais do Hezbollah disseram que as explosões foram a “maior violação de segurança” submetida ao grupo desde o início do conflito contra Israel. O grupo e Israel vem trocando disparo na fronteira com o Líbano desde o 7 de outubro. “O inimigo (Israel) está por trás deste incidente de segurança”, disse o oficial. Segundo ele, as baterias de lítio dos pagers foram os motivos das explosões.
Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, havia pedido para que combatentes do grupo libanês não utilizassem celulares. Segundo ele, os aparelhos poderiam ser utilizados por Israel para rastrear seus movimentos e realizar ataques direcionados.
De acordo com o jornal AlJazeera, as explosões começaram por volta das 16h45 (horário local) e duraram cerca de uma hora. Entre os mortos estão uma menina de 8 anos e o filho de um oficial do Hezbollah.
Explosão simultânea de pagers deixa ao menos nove mortos e quase 3 mil feridos no Líbano
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