Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do Banco Central, já iniciou articulações com senadores visando a aprovação de seu nome. O atual diretor de política monetária do BC tem realizado uma série de encontros na Casa, preparando o terreno para a sabatina que será conduzida pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Nas conversas, Galípolo abordou as críticas públicas feitas por Lula ao atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. Ele ressaltou que o papel do presidente do Banco Central é frequentemente ingrato, comparando-o ao “chato da festa”, que precisa “abaixar a música” enquanto todos dançam.
Galípolo também destacou a necessidade de o Brasil se distinguir de outras economias emergentes, aproveitando o atual cenário de crescimento da renda e menor capacidade ociosa da indústria. Entretanto, ele enfatizou a importância de manter a taxa de juros em níveis adequados para atingir as metas econômicas.
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Sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos, Galípolo expressou aos senadores que, em sua visão, o impacto para o Brasil dependerá menos do resultado em si e mais da percepção dos mercados globais sobre o desfecho.
Galípolo, que já atuou como braço direito do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu a metáfora que tem usado em eventos públicos, comparando a economia brasileira a um “cavalo quente” que, ao ter as rédeas soltas, tende a acelerar.
No primeiro dia de visitas ao Senado, Galípolo se reuniu com o líder do governo na Casa, Jaques Wagner, o líder do PT, Beto Faro (PA), o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, Confúcio Moura (MDB-TO), além da senadora Teresa Leitão (PT-PE) e do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).
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