Confesso que tenho certa birra de décadas com a ficção dita "realista", ao menos se comparada com a paixão de uma vida inteira pela fantasia e pela ficção científica. Talvez o que me irrite mais em narrativas sobre pessoas comuns em situações estritamente normais, aquelas que costumam receber a classificação de "literatura séria" em detrimento de todas as outras, é a estreiteza antropocêntrica que farejo nelas ? a impressão de que em tais textos, no fundo, os seres humanos são a única coisa do Cosmos que realmente importa.
Leia mais (08/27/2024 - 19h04)