O filho da vereadora Rívia Guimarães (MDB), de São João da Paraúna, denunciou ter sido vítima de agressões físicas e de racismo enquanto conversava sobre política com amigos em um bar do município, no sudoeste goiano. Vídeos mostram o momento em que o auxiliar de informática, Felipe Guimarães, é chamado de “macaquinho” por Ieda Maria Alves.
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O Jornal Opção entrou em contato com Iada, que mora nos Estados Unidos e está de passagem por Goiás. A mulher se propôs a falar, mas não retornou os questionamentos feitos pela reportagem.
Segundo Felipe, Ieda estava sentada na mesa ao lado, quando teria se irritado com o assunto do grupo de amigos, afirmando que ele era “baba ovo” de políticos. Momentos depois, durante uma discussão, ela teria o agredido com um soco, provocando lesões na boca do jovem, de 18 anos (foto em destaque).
“Depois da agressão trocamos de mesa para evitar novas discussões. Na hora de ir embora, ela insistiu e foi onde começou a me chamar de ‘macaco’. Algumas pessoas que estavam no local tentaram levá-la para o canto, para ela não encostar em mim. Teve uma hora que ela chegou bem perto e os amigos dela a puxaram”, contou.
O jovem diz que conheceu a mulher no dia anterior à agressão, ocorrida no último domingo, 25, visto que ela é tia de um amigo. O auxiliar de informática afirmou que está abalado psicologicamente e que tem evitado sair de casa por vergonha.
“Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Trabalho em uma escola, tenho vergonha de sair da sala de aula. Não estou saindo na rua, não estou comendo. Estou preocupado dela sair do país”, concluiu.
O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM) e encaminhado à subdelegacia de Polícia Civil (PC) de São João da Paraúna de Goiás, que classificou o crime como injúria racial. O caso segue sendo investigado.
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