Antes de morrer, o ator francês Alain Delon havia expressado desejo de sacrificar o seu cachorro para enterrá-lo ao seu lado. Entretanto, após a morte do artista no domingo, 18, a família recusou realizar o sacrifício do pastor belga batizado de “Loubo”. Segundo uma afiliada da CNN, os filhos do ator garantiram que o cão seguirá morando na casa do pai.
Segundo Delon, a relação com Loubo era única e por isso expressou o desejo pós-morte inusitado. “Tive 50 cães na minha vida, mas tenho uma relação especial com este”, disse o ator para a revista Paris Match, em 2018. “Se morrer antes dele, vou pedir ao veterinário para que ele vá embora junto comigo. Ele vai colocá-lo para dormir nos meus braços”, afirmou.
No entanto, após a morte do artista, o seu desejo pós-morte foi duramente criticado, principalmente por organizações de animais, como a Fundação Brigitte Bardot. As internet e as redes sociais também não perdoaram o pedido final de Delon.
Uma outra organização, a 30 Million Friends, além de prestar homenagem para o ator, ainda se ofereceu para ajudar alguém confiável para cuidar do cachorro.
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