O prefeito de Quirinópolis, Anderson de Paula, do PDT, continua como favorito para a reeleição.
Aos 44 anos, Anderson de Paula é um político articulado. Tanto que montou uma coligação com oito partidos: PDT, MDB, União Brasil, Podemos, PRD, Agir, PSB e Solidariedade. Trata-se de um exército eleitoral poderoso.
Dono de um patrimônio de 5,5 milhões de reais, o empresário Anderson de Paula é o candidato mais rico a prefeito do município. De acordo com pesquisas de intenção de voto, é o favorito.
A vice do prefeito é Nicolina Nicola, de 73 anos, do União Brasil. É uma política popular e respeitada.
Há quem aposte que o empresário Marco Aurélio Andrade Novais, de 54 anos, pode surpreender. Filiado ao partido Novo, ele conquistou o apoio do ex-prefeito Gilmar Alves, que tem prestígio na cidade. A coligação do candidato contempla cinco partidos: Novo, PSDB, Cidadania, pP e Republicanos.
Pai do presidente da Câmara, Fernando Novais, do PSDB, Marco Aurélio é articulado e moderado. Consta que Anderson de Paula é “arrogante” e tem o “estopim curto” — o que pode prejudicá-lo durante a campanha.
Eleitores se assustaram com o patrimônio considerado “baixo” de Marco Aurélio. O empresário declarou apenas 322 mil reais à Justiça Eleitoral. Menos do que o patrimônio de Nicolina Nicola — que é de 911 mil reais.
O PSD aposta suas fichas no advogado Ronne Cezar Martins, de 57 anos. O deputado estadual Paulo Cezar Martins, do PL, é o principal general eleitoral da campanha do irmão. É popular na cidade. A coligação do candidato inclui PSD e PL. Seu patrimônio declarado é de 944 mil reais.
O candidato do PT é o advogado Joene Rosa da Silva, de 50 anos. Sua coligação inclui o PT, o PC do B e o PV. Não declarou bens ao TSE.
Um expert na política da cidade, ouvido pelo Jornal Opção, fez o seguinte comentário: “Os dois principais líderes das oposições, Gilmar Alves o Paulo Cezar Martins, cometeram um erro crasso em política. Ao lançar dois candidatos, dividiram as oposições — o que tende a favorecer Anderson de Paula. Conhecendo os humores dos eleitores de Quirinópolis, pois acompanho a política local há mais de 30 anos, posso sugerir que a tendência é que o prefeito seja reeleito — com Marco Aurélio em segundo e Ronne Cezar em terceiro. As oposições esquecem que não há segundo turno na cidade. Então, com 35% ou 40% dos votos, o gestor municipal tende a ser reeleito”. (E.F.B.)
O post Quirinópolis: divididas, oposições podem conceder segundo mandato ao prefeito Anderson de Paula apareceu primeiro em Jornal Opção.
