Pré-candidato à vice-prefeito na chapa de Adriana Accorsi (PT), o ex-reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), o professor Jerônimo Rodrigues (PSB), afirmou, ao Jornal Opção, que a escolha dele para compor a chapa ocorreu pois Accorsi quer “dar prioridade para a educação”. “Ela [Adriana Accorsi] quer dar prioridade à questão da educação municipal. E eu posso dizer que a educação está sendo a prioridade”, disse.
Segundo Jerônimo, a administração pública é o mesmo que uma viagem com a família. “Você vai fazer uma viagem com a sua família, você tem que planejar. Você sabe onde você quer chegar, você tem que organizar a casa, organizar o carro, organizar tudo para que vocês atinjam o objetivo. Planejou, organizou, você vai dirigir. Nesse caminho você tem que ter o controle. Algumas questões podem surgir e você precisa sanar. Então administrar isso, não é simples, mas não precisa ser difícil”, continuou.
Para a educação, o pré-candidato à vice afirmou que o ensino público municipal deverá buscar formas de “iniciar a pegada” na questão da inteligência artificial. “Isso avança muito rapidamente. Se não tiver uma conexão adequada agora, vamos ficar atrasados ao longo do tempo. As Instituições Federais, como o IFG, sempre têm atendido, de uma certa forma, os municípios. Eu posso dizer que hoje o Instituto trabalha com essa formação e temos que adiantar essa perspectiva desse avanço tecnológico”, afirma.
Essa questão, segundo Jerônimo, acontecerá por parcerias com o IFG e a UFG, por conta da necessidade dessa capacitação. “Em relação a formação e capacitação, tanto os institutos federais quanto as universidades federais podem ajudar. Outro ponto é a valorização, no momento em que você valoriza o servidor e dá condições para ele trabalhar, esse resultado pode ser positivo na base”, explica.
Antes de decidir por Jerônimo, Accorsi e aliados repetiam que buscavam um vice de centro ou centro-direita com ligações com o mercado. O pré-candidato, no entanto, afirmou que se considera “progressista”. “Eu me considero um progressista. Mas posso falar que isso e do diálogo. Quando fui presidente do Conselho Nacional dos Institutos Federais, fui escolhido basicamente pelo meu diálogo, porque eu fui assumir logicamente no primeiro ano do governo Bolsonaro, onde eu tinha que representar as nossas instituições brasileiras”, diz.
“Entendo a busca de alguém de centro-direita por se ter a perspectiva de ampliar as discussões. Mas eu sou um progressista, o PSB é o partido que eu escolhi. Eu não era filiado a nenhum partido e escolhi o PSB em função dessa perspectiva do diálogo, mas eu me considero como centro-esquerda”, completou.
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