Em 2010, Mísia — que morreu este sábado, 27 de julho, aos 69 anos — dava uma longa entrevista ao Expresso, na qual fazia partilhava convicções e mágoas, analisava o fado que se fazia então e fazia o retrato da rutura que ajudou a operar, no final do século XX: “[Cantei] letras que cortavam com o discurso da tragédia iminente, da marginalidade e da subalternização da mulher. Sempre cantei a mulher afirmativa"